terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Igreja de S. Salvador

Dedicada a S. Salvador, o seu aspecto actual deriva de sucessivas campanhas de obras de beneficiação levadas a efeito na primeira metade do século XVI, nos últimos anos do século XVII ou nos inícios do seguinte e nos finais do XVIII. Do lado esquerdo da fachada, setecentista, de linhas barrocas e ao gosto provincial, ergue-se a torre sineira.

No interior, de planta rectangular, é digna de nota a capela-mor, com cobertura de abóbada de nervuras, quatro bocetes nos fechos secundários e um maior ao centro, onde se insere o Brasão dos Lemos. Aqui se encontra o famoso conjunto de túmulos do século XVI conhecido por Capela Funerária dos Lemos.

Em cada um dos lados abrem-se dois arcos que abrigam arcas tumulares. Do lado da Epístola situa-se um belo conjunto de sepulturas, nomeadamente a do cavaleiro Diogo de Lemos, fundador do panteão, cuja estátua jacente, da autoria de mestre Hodart, e, pela sua pujança e rigor de linhas, uma das obras-primas da escultura renascentista portuguesa.


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